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Mostrando postagens de 2011

O Leão e o Cafezinho

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Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula. Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico, gordo, sadio, vendendo saúde. Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega: - Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer... O outro leão então explicou: - Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ningué

10 lições japonesas

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1 – A CALMA Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava. 2 – A DIGNIDADE Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo. 3 – A HABILIDADE Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram. 4 – A SOLIDARIEDADE As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa. 5 – A ORDEM Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão. 6 – O SACRIFÍCIO Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados? 7 – A TERNURA Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos. 8 – O TREINAMENTO Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado. 9 – A IMPRENSA Mostra

Diálogo durante o reinado de Luís XIV

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Colbert  - ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV Mazarino - Cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Ele era um notável coletor de arte e jóias, particularmente diamantes, e ele deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris Colbert : Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço... Mazarino : Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem! Colbert : Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já c

O mito do 13º

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I ngleses e britânicos não costumam colocar 13º andar em seus edifícios. Qualquer semelhança com o décimo terceiro salário por lá, não é mera coincidência.  Ingleses e americanos recebem ordenados semanais.   No Brasil, embora a CLT determine o pagamento de13º salário para os trabalhadores com carteira assinada, o tal salário extra, na realidade não existe. É uma ilusão aritmética. Quer ver? Vamos aos cálculos. Imagine um trabalhador que recebe 1000 reais por mês. Em um ano, o faturamento dele é de 12 mil reais.  Somando-se o 13º, o salário anual passa para 13 mil reais. Agora, se refizermos os cálculos por   semana trabalhada , teremos uma diferença no salário anual.  1000 reais é o equivalente a quatro semanas de trabalho a 250 reais.  O ano possui 52 semanas. (365 : 7 = 52,...) Agora a mágica: Se multiplicarmos 250 reais por  52 semanas obteremos 13 mil reais! O mesmo valor de 13 meses de salário. Moral da história: 13º salário não existe. O empregador apenas devolve o que

IMPRENSA MILITANTE

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         Trechos do artigo de Silvio Waisbord, professor de Jornalismo e Comunicação Política na  George Washington University, publicado no La Nacio n              O que é jornalismo militante? É o que defende um governo ou partido independente dos erros? É ideologicamente puro ou é uma criatura da realpolitik disposta a tolerar qualquer negociação política? É o jornalismo que informa sobre questões que estritamente combinam com a agenda política de um governo?              A ideia de um jornalismo militante como apêndice de um governo é problemática para a democracia, que não precisa de uma imprensa que sirva de porta-voz de nenhum oficialismo. Idealmente, o jornalismo deve ser cético frente ao poder e não ser crítico apenas segundo a cor política ou ideológica de quem detém o poder. Deve mostrar os dados da realidade porque os governos tendem a produzir e crer nas suas próprias realidades.             Deve investigar o governo porque o poder quase sempre mantém lugares obscuro