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Mostrando postagens de outubro, 2010

A montanha desce a Maomé

Finalmente, no Rio de Janeiro encontraram a solução para ensinar matemática, a base teórica é de Vigotski com apoio básico de Paulo Freire: o educando deve partir de sua base de conhecimentos, ser confrontado com sua história e, com a ajuda do professor, o grande mediador (nunca o que ensina), desvelar o mundo em que vive e superar criticamente os velhos conceitos e chegar a ser sujeito de sua própria história (sabe-se lá o que quer dizer isto!). Outrossim, o grande drama da avaliação acaba. Podemos copiar a ideia. Este exame mostra como os docentes devem se adaptar aos tempos atuais para cativar a atenção dos alunos. Prova de matemática Nome do aluno:________________________ ______________________ NOTA: _____  Facção a qual pertence:_____________________ __________________ Turno:_____________ QUESTÕES 1.) Zarôio tem um fuzil AK-47 com carregador de 80 balas. Em cada rajada o Zarôio gasta 13 balas. Quantas rajadas poderá disparar até descarregar a arma? (1.0 Ponto) R:

Papo de maluco

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“Sou classe média, anulo meu voto desde que tirei o título de eleitor e não me iludo com a falsa democracia que aí está. Não sou puxa-saco, tenho ficha limpa, pago meus impostos em dia e faço valer o meu direito de expressão.” Aquele estranho disse isso numa velocidade e melodia que me lembraram um repente nordestino. Só que sussurrado. Não tive escolha. Parei para ouvir aquele magricelo com cavanhaque e cabelos ripongos. Usava uma camiseta com uma bandeira do Brasil sendo engolida por devastadores ambientais. Eu havia acabado de sair da zona eleitoral de Copacabana onde acompanhei a votação de um dos candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro. Aquela figura que lembrava um Don Quixote hippie desandou a falar como se estivesse sendo perseguido por conspiradores. “Acho que chegou num limite. Não dá mais para esperar a reforma política. É o que percebo após tantas celebridades toscas eleitas para as boquinhas nas assembléias legislativas e no Congresso Nacional. Não é a toa que a