Das cavernas às nuvens
Onde? Do lado de fora da caverna! Logo que saí não me contive. Fui desbravar. O que eram aqueles rabiscos e relevos na rocha? Como foram feitos? Quando? Por que e por quem? Demoraram muitas eras mas conseguimos identificar os caracteres. Uma vontade em compartilhar razões e emoções. E nasceu a linguagem escrita. E Fiat Lux! As ideias brotaram diante dos sentidos. Organizaram-se em mensagem, partiram em caravanas para ligar emissores a receptores. Nem sempre encontraram nexo, sentido, lógica, coerência, sensatez. Mas houve quem extraísse a essência, convertesse um novo pensamento, palavra ou ação; para armazenar ou transformar. Quanto movimento evolutivo a leitura oferta na longa jornada do conhecimento! Mas e a criação individual? Quem de fato detém o saber? O reconhecimento pertence àquele que primeiro registrar a ideia, claro. O que seria da máquina capitalista sem royalties, patentes, direitos autorais? Surge numa inspiração pessoal aleatória ou é uma permissão de acesso aos ar