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Mostrando postagens de julho, 2009

Aos amigos ressurgidos

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Minhas idas ao Rio Grande do Sul são rápidas, como guinadas de lambaris na sanga. Não duram mais do que dez dias, mas muito me alegram. Procuro cumprir esta revisita uma vez por ano. Na ponta do lápis... Na verdade, ainda calculo de cabeça... Somando os dias de estada nos últimos 16 anos, minha permanência acumulada em solo gaúcho não alcança seis meses. É muito pouco tempo para rever todos os amigos, ouvir com paciência sobre suas vidas, ir aos bailes gaudérios, fartar-me de arroz de carreteiro, galetos ao primo canto e churrasqueadas de carne fresca nos braseiros. Os dias disparam como potros na cancha reta. Sempre sobra algo por fazer. Provar a cachaça-de-butiá do último verão, catar as uvas Santa Isabel da parreira herdada da vovó; reunir os parceiros poetas, cantores, violeiros, gaiteiros... Quem sabe ter mais alguns dias para realizar um antigo desejo: Reculutar os parceiros de festivais de música nativista, tocar violão e cantar milongas, chamamés, charcareras, galopas... Os mi